domingo, 29 de novembro de 2009

" Eu posso fazer mais do que isto."


de 22 de Outubro a 22 de Novembro de 2009, aqui pelas caldas, as malandrices andaram no ar.
Ora entao tanbem participamos, naquela que foi a 1ª mostra erótica-paródica de Caldas da Rainha.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Após varios anos entre lápis, pinceis e tintas, telas e até gessos e artes decorativas, ... não me sentia realizada. Pintar o que os outros faziam para mim era pouco. Necessitava criar a superficie. A minha superficie, uma especie de conquista do espaço.
Assim um dis ápos muitos tropeções... ... iniciei uma formação, até hoje continua, na cerâmica; descobri a roda, a lastra, o rolo, o barro, os vidrados, mas sobretudo a superficie. E ate hoje continuo a descoberta, e em fascinio permanente.
«... era uma vez uma casa muito engraçada, não tinha tecto não tinha nada...»
... assim em 1997, após varios anos de errancia de "atelier" em "atelier" de espaço em espaço, na garagemdos pais, de fabriqueta em fabriqueta, de aulas particulares a mão-de-obra "escrava" e de formaçao profissional, ...
"remodelei" de forma "parca", uma velha casa.
Ápos muito ter palmilhado compeças entre braços, às vezes já vidradas, no carro a uma velocidade pedestre, ver a casa caiada, vazia, ver entrar o meu forno e passar finalmente a ter a minha oficina... (sim, à época "atelier" era um francesismo e não constava no dicionário de português).
Chamei-lhe oficina cerâmica, pela materia prima em maior uso ser o barro. Não ousei chamar-lhe olaria, pois, dado à minha tardia iniciaçao à aprendizagem, jamais e hoje mais de uma decada passada continuo a afirma-lo, por muito que me esforçe, jamais serei uma oleira.
... assim começou a vida de um "novo" espaço de trabalho..................................................

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"desabafos velhos..."

A minha oficina enche-se de ruidos
quando pela manhã o Sol operario
veste-se de roupa velha e se aproxima da bancada
...Eu só empresto as mãos...
trabalho entre quatro paredes, a primavera é a minha alma,
o vento e os passaros ensinam-me segredos
e acordam meus dedos e nascem os filhos do "oleiro"
...
As vezes vem gente a minha oficina
ver o barro dançar a roda,
e o barro, dança, e essa gente, põe-se no lugar do barro
prendem-se
e alegram-se com a alegria redonda do barro
..."oleiro" é festa da gente
festa de sol e passaros
não cabe entre paredes
a sua memoria anda ,
conhece-se em todos os países
ama o que vê
aprende com a musica das estações do ano
e faz filhos;
e faz os seus filhos de barro.
(16.08.2007)

terça-feira, 5 de maio de 2009


quarta-feira, 15 de abril de 2009